Emigração e o trabalho precário na Suíça
Estas mudanças no mercado de trabalho, com menos direitos e mais desempregados, estão a atirar para a miséria um elevado número de portugueses com autorização de residência fixa na Suíça e para as garras de vários circuitos mafiosos as novas gerações de emigrantes. Como foi referido na reunião, as agências de trabalho temporário e os seus colaboradores em actividade em Portugal, ligados às ditas agências suíças, conduzem milhares de pessoas para deploráveis mecanismos de exploração.
Reagrupamento familiar: Suiça discrimina portugueses
Os deputados do PCP, Jorge Machado, na Assembleia da República e Ilda Figueiredo, no Parlamento Europeu, questionam respectivamente o Governo português e a Comissão europeia quanto às medidas que contam tomar devido à discriminação feita pelas autoridades do cantão de Lucerna, na Suíça, a uma cidadã portuguesa, de 65 anos, viuva, a quem recusaram o direito ao reagrupamento familiar. Um pedido efectuado pelas filhas que vivem naquele cantão Suíço.
Os deputados comunistas referem o facto de, por duas vezes, as autoridades terem dado ordem de expulsão, ignorando o Acordo sobre Livre Circulação de Pessoas, assinado em 21 de Junho de 1999, votado na Suíça em 21 de Maio de 2000. O Acordo entrou em vigor em 1 de Julho de 2002, depois de ter sido ratificado por todos os países da União Europeia.França retira pensão de invalidez a ex-emigrante
Governo maltrata professores
Este ano, tal como já tinha acontecido no início do anterior ano lectivo, muitos professores de português no estrangeiro encontram-se sem assistência na doença, devido a atrasos e por burocracia do Ministério das Finanças e da Administração Pública e do Ministério da Educação.
O deputado do PCP, Jorge Machado, endereçou uma pergunta aos respectivos ministérios sobre esta grave situação.