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CANDIDATURA DE FRANCISCO LOPES FOI APRESENTADA EM SÃO PAULO, BRASIL

110112_francisco_lopesEm São Paulo, Brasil, emigrantes portugueses amigos e membros do PCP reunidos no restaurante Castelinho lançaram junto à comunidade portuguesa a candidatura de Francisco Lopes às presidenciais de 2011.

Na intervenção dos presentes ao ato, foi ressaltada a importância dessa candidatura  em ser uma demonstração que as forças progressistas e democráticas ao lado dos emigrantes irão lutar para terem um verdadeiro representante seu na batalha pelo mais alto órgão dirigente do Estado Português.

Ressalta-se que as outras candidaturas à presidência encontram-se afastadas da real necessidade de conduzir os destinos da nação por se tratarem de candidaturas de portugueses que demonstraram ao longo de seus mandatos, estarem desvinculados do emigrante português e de não possuírem a capacidade de   gerirem  a coisa publica (res publica).

Essas políticas publicas exercidas pelos partidos que ocuparam o poder   resultou em que,  quase 45% da população de Portugal  emigrou (vejam o Censo), ou seja, saíram de Portugal quase quatro milhões e meio de portugueses, e esse foi sem duvida, o maior abandono de sua terra por parte  de seus cidadãos de um  pais em tempo de paz e  com, depois a imigração de cerca de um milhão de emigrantes dos antigos países socialistas da Europa, da Ásia e de África.

Basta analisar o trabalho desempenhado pelo atual presidente da Republica -   quando exercia a função de primeiro ministro foi responsável pela saída de nossa pátria de quase 13 % da população de Portugal ou seja um milhão e trezentos mil portugueses.

Portugueses que tiveram de abandonar suas famílias, seus amigos, sua terra, suas tradições para se lançarem em países estranhos, servindo aos interesses de grupos exploradores de mão de obra barata e se beneficiando de uma mão de obra ordeira e de grande qualidade de trabalho, que nos caracteriza, explorando até a medula o trabalho dos nossos patrícios.

O candidato Manuel Alegre não tem uma política para o emigrante em sua campanha  e durante todo o período em que se “encastelou” na Assembleia da Republica  nada fez  de concreto pelo emigrante. Pelo contrário, durante os governos liderados pelo PS só se utilizou demagogia com a emigração, o que está comprovado, basta ver que  nesses períodos de governação quase um milhão de portugueses tiveram de abandonar sua pátria.

Os demais candidatos lamentavelmente não possuem políticas publicas em suas plataformas de campanha a favor do emigrante.

Assim, nós emigrantes no Brasil, conscientes da importância de defender os nossos direitos e interesses  e em especial o daqueles mais velhos,  que com a sua coragem e  luta pelo seu  trabalho e pelo seu passado engrandeceram o nome de Portugal no Mundo, não podemos deixar de apoiar e lutar pela candidatura de Francisco Lopes, o único candidato que se for, eleito irá desenvolver e apoiar políticas voltadas para a emigração portuguesa espalhada pelo mundo e conseguir uma política de desenvolvimento capaz de travar  a necessidade da emigração dos portugueses, desenvolvendo a produção portuguesa, criando postos de trabalho em  trabalho em Portugal..

A Comissão de apoio à candidatura:

Alfredo Taborda Botelho  -  economista
António Miradores --  engenheiro
Ildefonso Garcia – engenheiro e empresário
Manuel Soares -  torneiro mecânico
Antonio Baia – técnico em comunicações
Yara Braga  - economista
Maria Candelária – professora universitária
Maria Felix – Professora universitária

São Paulo, 11 de Dezembro de 2010