A organização do PCP na Suiça, solidária com a luta dos trabalhadores consulares portugueses
Os membros do PCP compreendem, e estão solidários, com as razões que conduziram os funcionários consulares a paralisar os serviços, dado ser impossível viver na Suíça com os baixos salários de que estão actualmente a usufruir.
O momento que se vive não só prejudica esta categoria de funcionários,
como causa enormes transtornos, prejuízos financeiros e de outra ordem à
Comunidade Portuguesa residente.
A situação provocada pelos problemas da desvalorização do euro em
relação ao franco suíço, o corte de 10 por cento no salário base e a
aplicação das elevadas taxas pela entidade fiscal portuguesa, colocou os
salários de todos os funcionários no limite da miséria.
Com os mesmos problemas estão os professores do Ensino do Português no
Estrangeiro (EPE) a leccionarem na Suíça, pondo em causa a continuidade
dos cursos de língua portuguesa a mais de dez mil crianças.
Se antes do último acto eleitoral os parceiros políticos que formam o
actual Governo, PSD e CDS, foram incansáveis na denúncia, compete agora a
estes partidos da coligação Governamental a solução imediata do
problema.
Assim, o organismo local do PCP, solicitou com a máxima urgência uma
reunião com o Embaixador de Portugal, em Berna, com a finalidade de
exigir a esta entidade uma clara intervenção junto do Ministério dos
Negócios Estrangeiros, em Lisboa.
Os funcionários do Estado português têm direito a um salário que lhes
garanta um nível de vida digno, na Suíça, e a comunidade tem o direito
de ser assistida convenientemente. É preciso evitar o agravamento dos
prejuízos.
Organização do PCP na Suíça
Berna 13 de Setembro de 2011