PCP apela à mobilização dos emigrantes e para que confiem em quem os defende
SUÍÇA
Concentrar energias na concretização de uma intervenção que «afirme o papel indispensável da CDU e do seu reforço», foi o apelo que Jerónimo de Sousa deixou domingo, 9, numa festa-comício com emigrantes.
A acompanhar o Secretário-geral do PCP no encontro com a diáspora portuguesa em terras helvéticas esteve Rita Rato, deputada do Partido na Assembleia da República (AR) e recentemente apresentada como cabeça-de-lista da CDU pelo Círculo Eleitoral da Europa.
Em Valeyres-Sous-Rances, mais de uma centena de pessoas compareceu à iniciativa que todos os anos junta emigrantes lusos, na sua maioria forçados a abandonar o seu País em busca de uma vida melhor para si e para os seus. E foi perante estes que Rita Rato defendeucompromissos da CDU como o reforço de acordos bilaterais entre Portugal e os países de residência para garantir o cumprimento de direitos sociais e laborais (pensões, reformas, descontos para a Segurança Social, combate à dupla tributação), a modernização e reforço da rede consular ou adefesa da língua e em geral a cultura portuguesa.
Estas e outras matérias em benefício das comunidades portuguesas no estrangeiro – como a «revogação da propina no ensino do português no estrangeiro, a gratuitidade dos manuais escolares ou o aumento das verbas para o Conselho das Comunidades Portuguesas» – foram alvo de iniciativa legislativa do PCP, lembrou por seu lado Jerónimo de Sousa. Contudo, acabaram por esbarrar na «resistência do governo minoritário do PS», que «continua comprometido com os interesses do grande capital, tal como continua a pôr à frente da resposta aos problemas nacionais as regras e imposições da UE».
«E bem pode o «governo minoritário do PS» acenar «com o “Programa Regressar”», que noessencial nada resolve, prosseguiu o Secretário-geral do Partido, antes de destacar que o fundamental é «criar condições de vida e de trabalho no nosso País». Ou seja, sem «negligenciar os problemas dos que por necessidade ou opção continuam fora da sua terra», é urgente concretizar uma política que permita aos jovens permanecer em Portugal e incentive o regresso daqueles que entretanto emigraram, concluiu.
In www.avante.pt